Resenha Socioantropologia
BACHARELADO EM DIREITO
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO MODERNIDADE LÍQUIDA (2º CAPÍTULO – INDIVIDUALIDADE) DE ZYGMUNT BAUMAN
IZABEL CARYNNE TORRES
Resenha apresentada para a disciplina Socioantropologia, ministrada pelo Prof. Armando Melo para fins de obtenção de nota da 1a Unidade – 1o Período Noturno “1”.
CARUARU
2015
Bauman, no segundo capítulo de sua obra “Modernidade Líquida” expõe seu conhecimento sobre a construção da individualidade, dando destaque a transição que ocorre em um mundo capitalista e globalizado, onde o homem passa do “ser” ao “dever ser” e busca incessantemente formar sua personalidade e identidade. São evidenciadas também, as consequências desse processo. O texto começa com uma observação que parece ser o argumento predominante do autor, abordando os receios que as pessoas tinham, por volta da década de 1940, em relação a o que esperar do futuro. Nesta época predominava a ideia de um universo em que o avanço resultaria em uma notável separação entre as pessoas que possuíam o poder de controlar e aqueles que seriam dominados. Zygmunt busca problematizar, precisamente, a concepção deste sujeito, a partir da análise de determinadas consternações de ser indivíduo e de habituar-se no mundo líquido moderno. Entende-se, portanto que na visão do autor, é contraditório almejar a individualidade em um ambiente em que os homens e as mulheres são manipulados pelas incontáveis possibilidades que o mundo do consumismo os oferece constantemente na busca pela satisfação. Em outras palavras, atualmente o consumo dar-se não para atender as necessidades básicas humanas, e sim tornou-se a própria necessidade. De modo que o ser humano precisa consumir cada vez mais para satisfazer seus desejos. Porém, ironicamente a lógica do mundo moderno capitalista é estimular novas cobiças todos os dias para que o consumismo não tenha fim, apenas se renove. Bauman esclarece seu pensamento a