Resenha sobre o rio tiete
O Rio Tietê nasce na cidade de Salesópolis, o rio começa a ser poluído 15 km depois, na cidade de Mogi das Cruzes. Como a cidade de São Paulo fica na cabeceira do rio, a vazão não é grande o suficiente para delir os poluentes que recebe.
Seus grandes inimigos estão na região metropolitana, onde a maior parte dos dejetos das indústrias e do esgoto produzidos nas casas são jogados no Tietê. Cerca de 134 toneladas de lixo inorgânicos são despejadas no rio diariamente.
O crescimento desordenados da metrópole leva a ocupação irregular de terrenos. Moradores clandestinos vivem nas margens e nas áreas dos mananciais que alimentam o rio.
A cada segundo, o rio Tietê e seus afluentes recebem, só na região metropolitana de São Paulo, cerca de 35 mil litros de esgoto, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Em 24 horas, a quantidade lançada chega ao impressionante total de 3 bilhões de litros. Isso sem contar os dejetos que são lançados ao rio antes de ele chegar à capital e o lixo diretamente atirado em suas águas, como pneus, móveis, etc.
Há quase 60 anos, o Tietê é um rio "morto" na região metropolitana de São Paulo. Biologicamente falando, isso significa que ele não apresenta suficiente oxigênio diluído para garantir a existência de um ecossistema. Porém, a definição biológica, por mais objetiva e esclarecedora que seja, não é a única interpretação para esse termo. Sob o ponto de vista urbano e social, o adjetivo ganha contornos um pouco mais complexos.Símbolo de glória na época das bandeiras, quando ainda levava o nome indígena "Anhembi" e seus mil quilômetros de extensão serviam de guia aos primeiros exploradores do interior do estado, e de progresso no início do século 20, o Tietê é hoje motivo de vergonha para os paulistanos. Como seu leito é usado para receber