Resenha sobre o filme 'A Onda' (Die Welle)
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O filme se passa durante a semana da disciplina eletiva, onde os alunos escolheriam uma das disciplinas e frequentariam o projeto por toda a semana. O professor Rainer Wenger, que queria dar aula sobre anarquia, acaba sendo colocado para dar aulas sobre Autocracia. Após os primeiros minutos da primeira aula, ele decide fazer um projeto com os alunos transformando a sala em um tipo de governo fascista realmente, mas os alunos começam a sair do controle e começam a propagar "A onda" por toda a cidade tornando o projeto um movimento real. Quando as coisas começam a sair do controle, o professor tenta parar o movimento, mas já é tarde demais Mais do que as questões militares e todo o imaginário construído sobre essa guerra, o que mais fascina as pessoas ao redor do mundo que tem o mínimo de noção de história são as atrocidades cometidas pelo nazi-fascismo sempre seguida pela pergunta: “como isso pode acontecer?" Não é uma pergunta com uma reposta simples, ou com apenas uma resposta, mas o filme A Onda (Die Welle) faz uma reflexão sobre o assunto de forma interessante. Baseado em uma experiência desenvolvida por um professor de história de Cubberley High School, em Palo Alto, Califórnia, no ano de 1967, este relato foi transformado em livro, em filme para TV americana nos anos 1980. O caso ganha atualidade ao ser transportado para a Alemanha do século XXI, com, no ano passado, os 70 anos da ofensiva alemã contra a Polônia. O ponto positivo dessa produção alemã, além do excelente elenco, é a busca de não demonizar explicitamente o nazismo, mas levar o expectador a pensar sobre o porquê de muitas ditaduras serem referendadas pela população. A primeira impressão que algum desavisado pode ter seria de que este tipo de governo pode trazer alguma solução aparentemente imediata, mas vale ressaltar que o filme ao demonstrar os discursos vazios, as palavras de ordem e os símbolos possuem a função de manipular as pessoas para que um determinado grupo tenha o Poder.