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A Bíblia é um conjunto de livros escritos durante vários séculos, por várias mãos. A palavra Bíblia, ao pé da letra, significa “livrinhos", plural da palavra grega biblíon ("livrinho") que, por sua vez, é o diminutivo da palavra biblos ("livro"). A palavra "Bíblia" para se referir às Sagradas Escrituras foi usada pela primeira vez por João Crisóstomo, no quarto século depois de Cristo.
Assim, a Bíblia consiste de uma coleção de livros menores, diferentes entre si. Cada um desses livros aborda uma mensagem com a finalidade de iluminar a vida do povo de Deus, de acordo com a realidade da época em que foi escrito. Há, ao todo, 73 livros, escritos de diversos modos: história, poesia, hinos, cartas e outros escritos, conforme a mensagem a ser comunicada.
Os 73 livros que se encontram na Bíblia cristã dividem-se em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A palavra "testamento" vem da tradução grega para a palavra hebraica berit, que significa "aliança", "pacto". Logo, as duas grandes partes da Bíblia referem-se à Antiga e à Nova Aliança entre Deus e o seu povo.
Existe uma diferença entre a Bíblia dos católicos e a dos protestantes. As Bíblias protestantes não trazem sete livros: Judite, Tobias, 1º Macabeus, 2º Macabeus, Baruc, Eclesiástico e Sabedoria, além de Ester 10,4-16,24 e Daniel 13-14. Estes livros foram considerados inspirados num segundo momento, quando a Bíblia hebraica já estava bem formada, e entraram no conjunto dos textos sagrados somente quando a Bíblia hebraica foi traduzida para o grego, na tradução da Setenta, por volta do ano 250 antes de Cristo. Como os protestantes aceitam somente a Bíblia hebraica como inspirada, estes textos ficaram de fora. Já os católicos aceitam a Bíblia grega e, portanto, os sete livros acima, escritos em grego, foram considerados sagrados. Hoje, porém, algumas Bíblias protestantes trazem também estes livros, que são conhecidos como "deuterocanônicos".
ANTIGO TESTAMENTO Pentateuco (a Lei)