Resenha sobre o filme Lutero
Lutero acredita ter pecados demais para ser padre, pois reconhece em si a luxúria e em vários momentos se inferioriza por não ser bom. Afirma que Deus não é justo porque nos fez manchados do pecado e mesmo assim se zanga com as faltas que cometemos, ele diz “um juiz justo que nos condena e lança no fogo do inferno”. Com esse pensamento, ele se julga mal; por não ser honesto. Precisamos encontrar no nosso interior, o Deus misericordioso a quem possamos amar e que nos ame de volta. O padre seu Pai em Cristo lhe diz que ele deve entregar-se a Cristo e só assim conhecerá o amor de Deus. “Seja dEle e será salvo”.
Dois diplomas e aptidões em Direito, Lutero é encarregado de levar uma petição a Roma (Governo de Papa Júlio). Lá, se depara com um mundo diferente do que vive; uma sociedade transviada; um circo, um esgoto vivo onde se comprava sexo e salvação. Surge um tema de relevância durante toda a narrativa, Lutero se depara com clérigos se aproveitando de fiéis vendendo estátuas de santos curandeiros, cobrando pra ver objetos e partes de personagens bíblicos, comprar liberdade de um parente que está no purgatório ou mesmo à entrada no paraíso. Isso o deixa inconformado com os novos rumos da religião, se aproximando ao caráter capitalista.
É enviado a Vintemberg para estudar, fazer doutorado em teologia e pregar a palavra de Deus. Ele vai contra sua vontade, pois acredita estar perdendo a sua fé, se sentindo um tolo ao rezar e que ainda precisa aprender muito antes de pregar. Mas Lutero é aconselhado ir, isso o fará mudar a cabeça e abrir os olhos, e que Cristo lhe deu um dom e ele deve cumprir seu propósito.
Já na nova cidade, o padre acaba descobrindo