resenha sobre o filme amor sem escalas

Resenha do filme: Amor sem Escalas

O filme trás para o telespectador o problema de desemprego nos Estados Unidos e tem como objetivo mostrar através das deficiências nos processos de demissão a ética nas relações de trabalho e também questiona se as possíveis formas de demissão, se a mesma deve ser feita de forma pessoal ou mecanizada.

Em muitas cenas do é perceptível a presença de elementos como: Motivação, liderança, cultura organizacional, mudança organizacional, grupos sociais e principalmente saúde mental.

O filme conta a história de Ryan um executivo e palestrante frio, calculista, racional, sem nenhum tipo de sentimento que foi contratado por empresas para viajar pelos Estados Unidos para dar más notícias para pessoas que ele nunca viu na vida. Ele desempenha o papel de demitir funcionários de determinadas empresas e oferece para os elas uma cartilha com sugestões de como lidar com a situação, tentando convencê-las de que perder o emprego é o começo de uma nova vida. A demissão é feita em massa e são pessoas com mais de 10 anos de empresa, todas com idade já avançada, onde a dificuldade de voltar ao mercado de trabalho é quase impossível. A forma como elas ocorrem causam angustia dos indivíduos as reações são diversas e horripilantes, onde a saúde mental pode ser afetada, desenvolvendo problemas como decepção,desespero, depressão, entre outros transtornos, o próprio filme mostra uma cena em que o chefe de Ryan, o questiona sobre a demissão de uma senhora que apresentava sinais de depressão, e após ser demitida a mesma cometeu suicídio.

Como palestrante Ryan Bingham fala sobre motivação, usando como analogia uma mala. “Se quiser se dar bem na vida, tem de deixar a mala leve, ou seja, sem moradia fixa, sem amigos, sem família, pois afinal tudo isso nos prende em compromissos e obrigações, e é o movimento leve que nos dá liberdade.”
Por está sempre viajando Ryan desapegada a tudo e a todos, não tem uma vida social, passa a maior parte da sua