Resenha sobre O Fauno e o Cabrito
Por arte Grega entendem-se todas as manifestações artísticas originarias na Grécia desde o começo do período geométrico ao fim do helenístico. A arte grega se disseminou pela área que abrange a Europa, Ásia e Africa e perdurou até aproximadamente 146 a. C., quando a Grécia perece sob o domínio Romano. Após esse período Roma absorveu a arte grega e suas influências, dando início a arte greco-romana.
O declínio do império, a partir do século III, foi acompanhado pelo declínio da tradição clássica e o crescente prestígio do cristianismo, em detrimento do paganismo, trouxe novos temas à arte greco-romana. Mesmo assim, a arte grega não desapareceu: as mais antigas imagens de Jesus Cristo, por exemplo, seguiam fielmente o estilo greco-romano "pagão" e mostravam-no jovem e sem barba.
Do século IV em diante, com o estabelecimento do Império Romano do Oriente, a arquitetura e o mosaico, especialmente, tiveram grande impulso. Novas influências orientais vieram então se unir aos elementos gregos, romanos e cristãos dos séculos anteriores e moldar o estilo bizantino primitivo, característico dos séculos V e VI.
Tendo explicado, resumidamente, a origem da arte greco-romana é possível discutir as obras desse período. Neste caso, será analisada a obra O Fauno e o Cabrito, também conhecido como O Pã e o Cabrito.
O Fauno ou Pã, segundo a mitologia grega, é o Deus dos bosques, campos, rebanhos e pastores. Vive em grutas e vaga por vales e montanhas, caçando ou dançando com as ninfas.
A Escultura
O deus da floresta é representado com grandes orelhas pontudas, pequenos chifres acima da testa e uma pequena cauda na parte de trás, usando uma coroa de abacaxi no cabelo e carregando um cabrito vivo sobre os ombros e um cajado no braço direito. Trata-se de um Fauno ou Pã, pois data do século IV a. C. quando também se passou a retratá-los de forma humanizada, sem as pernas de bode.
O Fauno, coroado para festividades, provavelmente