Resenha sobre o artigo: “FEMINISMO E MASCULINIDADE NO INICIO DO SECULO XX

Elizangela Barbosa Cardozo em 2010 concluiu o doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense. A professora adjunto I da Universidade Federal do Piauí atua primordialmente na Educação Feminina, Trabalho Feminino e Casamento.
Na Revista de História e Estudos Culturais a professora Elizangela Cardoso fez uma publicação titulada: “FEMINISMO E MASCULINIDADE NO INICIO DO SECULO XX”, na qual nos explica que, entre o final do século XIX e inicio do século XX, o feminismo foi muito discutindo entre bacharéis e intelectuais em suas diferentes posições principalmente de Higino Cunha, Clodoaldo Freitas e Corinto de Andrade assim como também mostra as reações masculinas provocadas por tal movimento. Para enfatizar uma explicação a doutora teve sucesso em compartilhar um conceito próprio sobre o assunto, porque a autora enfatiza a opinião dos bacharéis utilizados como base para o artigo, portanto resumindo em uma síntese dos conceitos de tais autores.
“[...] o feminismo como movimento novo, que reivindicar a completa emancipação feminina, punha em xeque as relações de gênero então estabelecidas, parte dos intelectuais estudados pelo autor através da escrita se posiciona diante do gênero e de sua relação com a sociedade.”
Nesse momento colocando em foco a masculinidade a historiadora aborda a ideia de que neste período, os homens conseguiam formular, de certa forma, uma sociedade igualitária, mesmo com a possibilidade de que pela proporção que o feminismo avançada esse modo de vida estava sendo comprometido. Cardoso define a sociedade masculinizada que ocorria antes do movimento feminista por meio de um trecho de uma historia que a mesma produziu.
“Paulino e Mariana não tiveram filhos. Criavam os sobrinhos Paulo, Jorge e Daluz. Os recursos familiares eram voltados para a educação dos meninos. Cedo foram encaminhados às melhores escolas de Olinda (PE). Quando a Daluz, por compreenderem que exerceria no futuro o papel de mãe de família e dona de casa, os tios