Resenha sobre a Dialética da Formação da Identidade

A dialética da identidade e sua formação

A questão da identidade é, a priori, algo bem simples de ser compreendido. Necessita-se de uma análise mais profunda para que, ao menos, consigamos realmente conhecer os seus fundamentos básicos. O conceito de identidade é, de certo modo, bem pragmático, é de suma importância no nosso cotidiano. Há a necessidade de conhecimento do mesmo em diversas áreas da vida cotidiana, área jurídica, acadêmica, lazer, escolar. A importância da identidade na vida cotidiana pode ser evidenciada em uma situação onde se crê que determinado sujeito tem uma identidade, e, de alguma maneira ocorre uma reviravolta. Com certeza, todas as pessoas que tem uma ligação moderada/forte com essa pessoa, também vão passar por algum processo de mudança em suas respectivas identidades, ainda que sejam pequenas, seja na vida real, em um livro de ficção ou uma novela. A identidade do sujeito ‘A’ interage e modifica a identidade do sujeito ‘B’ e vice-versa, é um processo dialético e constante. A nossa identidade é como uma espécie de história, uma narrativa, onde somos ao mesmo tempo personagem (pois vivemos a identidade) e autor (além de a vivermos, também a criamos). Como dito antes, a identidade e sua formação é constante e nunca acabada, há certas mudanças, podendo ser previsíveis ou não, desejáveis ou não. Essas mudanças que ocorrem ao longo da vida, o somatório de uma por uma, acaba formando a identidade em si. É curioso o fato de identidade ser tão fragmentada (ao nos apresentarmos ao outro, nos apresentamos como um pedaço do que somos e não como somos integralmente, pois ninguém nos conhece de maneira integral), mas, ao mesmo tempo, ser tão totalitária. Pode parecer óbvio – e é – mas usamos verbos, substantivos, enfim, palavras para a separação e a identificação de cada um e suas identidades, o nome que cada um carrega é um exemplo disso. Mais uma vez é exposta a maravilhosa dialética da formação da identidade de analisarmos os nomes