Resenha show de truman
Estamos vivendo a era Big Brother. É um caminho sem volta. A privacidade tornase cada vez mais difícil de ser mantida. Onde quer que estejamos somos vigiados: nos bancos, ônibus, escolas, lojas, restaurantes e até nas ruas. Sorria. Você está sendo filmado. Várias são as câmeras, escondidas ou expostas, como as dos celulares que nos fotografam, gravam e filmam muitas vezes sem que tenhamos conhecimento disto. É um jogo perigoso. Em nome da necessidade de segurança, estamos sendo vigiados e perseguidos em todos os lugares
Esse enredo parece ser um prenúncio dos dias atuais, um prenúncio do “Show de
Truman” em que as vidas humanas estão se convertendo. Atualmente, os nossos dados pessoais, profissionais e financeiros já constam em bancos de dados dos órgãos do governo e de entidades financeiras que, embora sejam protegidas por um sistema de segurança online, não escapam das invasões dos hackers. Os nossos hábitos de consumo são diariamente rastreados através dos sites de busca da Internet, cartões de crédito, celulares e todo sistema online a que tivermos acesso.
Hoje, até mesmo os passos de cada um são passíveis de monitoramento, através dos rastreadores de veículos, aparelhos celulares com GPS (Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global) e até de chips inseridos embaixo da pele (Adler, 2004), que possibilitam saber o local exato onde a pessoa se encontra
O filme de ficção, de forma cômica e dramática ao mesmo tempo, retrata a relação equívoca entre ficção e realidade, entre vida e