Resenha Sexo e Temperamento
Antropóloga nascida na Filadélfia em 1901, aluna de Franz Boas, no qual apontava que cultura e uma unidade integrada devido a todo o desenvolvimento histórico; a independência dos fenômenos culturais com relação às condições geográficas e aos determinantes biológicos, afirmando que a dinâmica da cultura vem da interação ente individuo e sociedade, visando assim, a cultura como meio transformador da personalidade do individuo. Para Mead, cultura era sua visão de fenômeno compartilhado em comum, enquanto as emoções eram compreendidas como vivencias individuais e universais, sendo assim possível a diversidade cultural. Na obra que aqui citamos, ela pesquisa sobre três distintas sociedades primitivas, onde investiga a como a cultura define o processo de formação de personalidade do indivíduo. Para Mead, a cultura dos valores de determinada sociedade através das instituições sociais da mesma família, escola e religião. Ela cita o processo de endoculturação como determinantes do temperamento do individuo adulto. Logo na introdução, Mead frisa que o ser humano difere dos outros animais principalmente pela capacidade de construir uma realidade distinta e singular para si quando comparada a outros bichos. Esta realidade que através da cultura ganha forma e consequentemente significados. Cada cultura singular possui suas subjetividades, estar que constituem seus valores, induzindo gerações a adaptação à tendência já existente antes do nascimento destes novos indivíduos. Quando entre a sociedade Mundugumor da Nova Guiné, crianças que nascem com cordão umbilical em volta de seu pescoço, são consideradas como artistas garantidos como direito natural e irrefutável, assim analisemos como a cultura possui o poder de criação de um temperamento, de forma que une coisas diferentes, através da ótica de uma determinada cultura ganham um significado para um determinado conjunto de coisas, no caso, a forma de como a criança