Seminário de Teresópolis O Seminário de Teresópolis, acontece no ano de 1970 no Rio de Janeiro, dando continuidade ao Seminário do Araxá – realizado no ano de 1967 em Minas Gerais, para estudar a “Metodologia do Serviço Social”, com a perspectiva modernizadora da profissão. O objetivo do Seminário de Teresópolis, objetiva instrumentalizar o profissional de assistencia social, para responder às demandas do regime ditatorial, por isso não busca uma nova organização da sociedade. Este aponta para a requalificação profissional, redefinindo nitidamente o perfil sóciotécnico da profissão, e a escrevem conclusivamente no circuito da “modernização conservadora”. Diferente do Seminário do Araxá, o de Teresópolis não produz um documento final, e o Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviço Social, que é a instuição responsável pelo evento, publica o relatório de cada grupo participante de forma separada; legitima e justifica a sociedade capitalista; obtem caracteríscas em uma perspectiva modernizadora; aprimora os profissionais da área para que estes possam contribuir no projeto desenvolvimentista. O Seminário de Teresópolis, possui como influência o Movimento de Reconceituação do Serviço Social, a repercurssão nos conteúdos utilizados pelos cursos de serviço social, e a grande repercurssão da profissão. Em sua concepção científica interna, o Seminario de Teresópolis, busca a cientificidade, através de estudos sobre a história do serviço social, através de três formas: 1) CBCISS – tenta criar procedimentos que sejam distintos aos de caso, grupo e comunidade, adaptando-os conforme as análises dos níveis de vida dos indivíduos. 2) Escola do Chile – esta propõe a extinção do metodo de ensino tradicional e procura uma metodologia autonoma para a América Latina. 3) Tenta adaptar o metodo de estudo tradicional, a realidade que a América Latina vive. Já em sua concepção científica externa, o Seminário busca uma nova visão crítica ao serviço social, apartir dos