Resenha segundo tratado do governo civil – john locke
Para uma abordagem mais objetiva e direta do texto, desenvolveu-se a análise e construção dos fatos por capítulos, os quais foram designados para leitura.
No terceiro capítulo (Do Estado de Guerra), Locke define exatamente o que é o “Estado de Guerra”, que nada mais é quando uma sociedade, estado ou país, é inimigo de outra nação, e estando-se neste estado, um tentará a vida do outro, vida esta no caso, o bem mais precioso que esta pode ter, portanto, esta deve tentar defender-se de qualquer forma, isso porque não se existe justiça que arbitre a favor deste direito, passando a existir o estado de guerra, e este somente chega ao fim quando há a existência de juízes que possam julgar determinadas ações contra um determinado povo.
No quarto capítulo (Da Escravidão), a escravidão é condenada e repreendida, o qual inicia o discurso apresentando-se as definições da liberdade natural, a qual visa defender e proteger sua própria vida, e esta não está subordinada a nenhum poder existente na Terra. Diz também que, a liberdade dos indivíduos que estão inseridos na sociedade, não deve ser ferida pelos preceitos definidos pela própria sociedade onde se vive. Destaca-se o fato de o indivíduo não possuir a propriedade sobre sua vida, sendo assim não poderá ter a propriedade sobre a vida de nenhum outro indivíduo, não tendo-se o direito de escravizar ninguém. No quinto (Propriedade), Locke justifica porque o ser humano tem o direito sobre a propriedade privada, através de citações da bíblia, no caso o livro do Gênese, em que diz que quem criou o mundo foi Deus, logo ele é o primeiro dono que o mundo teve. Em seguida diz que como Deus é o Pai Criador e os homens são os seus filhos significa que os homens são seus herdeiros, logo todos os homens têm direito a propriedade privada. No sétimo (Sociedade Política ou Civil), Locke nos apresenta o surgimento da sociedade civil que possui relação com a família. Utiliza-se