resenha Saude coletiva: historia de uma ideia e de um conceito
SAÚDE COLETIVA: HISTÓRIA DE UMA IDÉIA E DE UM CONCEITO
O conceito e projeto “saúde coletiva” pode ser dividida em antes e depois dos anos 70. Na segunda metade dos anos 50 um projeto preventivista vinha sendo aplicado, onde procurava-se exercer uma visão abrangente do indivíduo, que podemos destacar a epidemiologia e condutas da saúde em geral, chamada de medicina integral, em resposta ao momento de grande crescimento industrial que explorava a mão de obra, e com a evolução de ideais do movimento, institui-se então a medicina social.
Na década de 70, há então a disseminação do pensamento que a saúde era um direito inalienável á toda a população. Com a evolução da crise econômica que o Brasil estava passando nesse momento citado, houve uma desatenção do governo frente á esse ideais.
Em 1979, foi criada a ABRASCO, uma instituição que garantisse que os interesses da saúde pública fossem discutidos. Com o foco na prevenção da doença, a prática vai se aproximando da teoria já existente, e conseguimos visualizar a saúde coletiva como uma corrente de pensamento. O autor cita a autora COHN (s.d.) quando fala que o coletivo é uma peça nova da saúde após o final do séc. XIX, que possui as três perspectivas a seguir:
1. O coletivo impõe-se para a medicina, tanto para a cura da doença existente quanto para a prevenção dela; 2. “ que a apreensão do coletivo apresenta especificidades próprias tanto para sua quantificação, como para sua explicação”; 3. O coletivo é considerado dinâmico. Tais ideais de se prevenir a doença, e mudança do conceito de que a saúde não é só a falta da enfermidade, conseguiram refletir nas leis que regem o país e nos protocolos exercidos na área da saúde.