Resenha Revolução industrial
Hobsbawm inicia sua analise acerca da revolução industrial ocorrida na Europa no séc. XIX e do pioneirismo Britânico frente a outras potências europeias questionando sobre o período do tempo em que o fato realmente se iniciou. Segundo o texto é notável que a revolução industrial já estivesse acontecendo bem antes do termo ser criado. Percebemos isso claramente devido à Inglaterra já possuir um campesinato diferenciado em relação a outras nações da Europa, sendo que, a agricultura inglesa se encontrava preparada para atender exigências de um mercado comercial. Para entender porque os Britânicos foram pioneiros na revolução industrial, Hobsbawm nos remete ao cenário que se encontrava a Europa e a Inglaterra do Séc. XIX. A Grã-Bretanha não era a única nação com potencial para iniciar a revolução industrial. O autor afirma que existia uma concorrência muito forte na Europa. A Inglaterra não possuía um aparato tecnológico, científico e intelectual superior ao da França, por exemplo, sua grande rival histórica na luta por uma hegemonia europeia. Na verdade, ao que cabe ao estudo das ciências naturais e as descobertas tecnológicas, assim como também na educação, criação de universidades, França, Alemanha e Escócia estavam bem mais desenvolvidas comparadas a Inglaterra. Todavia, era a Grã-Bretanha que possuía as condições mais favoráveis para eclodir a revolução industrial. Um dos principais fatores era que a Inglaterra há muito possuía uma politica governamental estabilizada. A monarquia parlamentarista já tinha uma consolidação secular, sendo que, a França ainda passava pelas transformações políticas decorrentes da revolução Francesa, e nações como Alemanha e Holanda não possuíam uma economia estabilizada ou um governo forte mais propício que a Inglaterra. O desenvolvimento econômico era um dos focos dessa política governamental Inglesa, e os industriais e comerciantes já eram muito bem