resenha - revisitando as psicologias
A respeito das teorias e sistemas psicológicos, Luís diz que não se trata de um território integrado, todavia também não são ilhas completamente desconectadas. O que vimos até hoje foi o firmamento de pequenas comunidades relativamente independentes, onde cada uma tem seus métodos, objetivos, estilos, histórias próprias, crenças e linguagens. O autor contrasta duas realidades típicas dos psicólogos, o dogmatismo, onde o psicólogo ainda em formação ou já formado se prende em suas próprias crenças e não admite nada que possa contrariá-las e o ecletismo, em que o psicólogo adere a todas as crenças, métodos, técnicas e instrumentos possíveis para auxiliá-lo na compreensão e a enfrentar os desafios da prática. Porém, é imprescindível notar que esses dois sistemas têm algo em comum, o de bloquear o acesso à experiência. No entanto, há a posição eclética, que 'lança mão' de tudo, sem compromisso ou rigor, para a compreensão de um plano que não é questionado, o senso comum. Todavia, o senso comum é uma prisão invisível, justamente por ser mais próxima, mas tem um bloqueio. Por isso, o psicólogo que se mantém nesses modos unificados perde a capacidade de experimentar, pois experimentar é ver a diferença do outro, compartilhar, se permitir moldar pelo outro. Luís Cláudio diz que os psicólogos precisam ter a competência de pensar, elaborar novos conhecimentos, e não somente ficar presos em ser profissionais de pesquisa. Ele fala dos vários