Resenha Relações Internacionais Campo de Estudo
RELAÇÕES INTERNACIONAIS – 1º PERÍODO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROFESSORA: ISABELA GARBIN
RESENHA DOS TEXTOS DA UNIDADE 1 –
RELAÇÕES INTERNACIONAIS: CAMPO DE ESTUDO
Referências: HOFFMAN, Stanley. Discoveries and Interpretations: Studies in Contemporary Scholarship. In: An American Social Science. 1 ed., 1977, p. 41-60. JACKSON, Robert H.; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2001. Cap. 1, p. 19-57.
Stanley Hoffman é austríaco. Graduou-se em Política Internacional e Política Francesa no Institut d'Études Politiques de Paris e atualmente leciona na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América. É o fundador da teoria do Intergovernamentalismo, no qual propõe que um processo de decisão estatocêntrico deve prevalecer. Robert H. Jackson foi um dos procuradores-gerais estadunidenses. Ele é conhecido por ser um procurador-geral que não se graduou em nenhuma instituição de ensino superior, embora tenha frequentado a Albany Law School por um ano. O primeiro texto dá destaque aos fatos que levaram ao estabelecimento das Relações Internacionais enquanto curso de graduação e ao papel dos Estados Unidos da América como modelo e alavanca de sua realização, além de sua relação direta com a Ciência Política. Segundo Hoffman, a “Ciência Política lida com um domínio universal e ao mesmo tempo especializado das atividades humanas. Ela não dá ênfase às origens e efeitos da cultura e às estruturas da sociedade, mas sim ao poder coativo e criador de um certo tipo de poder e suas relações com conflitos sociais”. (p. 46) As Relações Internacionais como disciplina, pelo contrário, surgiram da ideia de construir uma ciência empírica que se opusesse às utopias de avogados internacionais e ideólogos políticos. A ideia era construir uma ciência normativa, mas que tivesse como raiz de suas normas a realidade da política e não as aspirações de