Resenha Quanto vale ou é por quilo
Uma analogia entre o antigo comércio de escravos com a atual exploração da miséria pelo marketing social, formando assim uma solidariedade de fachada. Tudo é mostrado em paralelo, o passado e presente. Mostra a exploração do rico em cima do pobre que mais uma vez é objeto de obtenção de lucros. O passado reflete no presente futuro, a escravidão que se pensou estar extinta, ainda existe e se faz inerente ao nosso dia a dia.
Um ato que parecia ser de bondade quando Lucrecia fora comprada por uma madame afim de diminuir sua jornada de trabalho e passar a não ser mais maltratada, com a pretensão de uma pagamento posterior, acaba trabalhando por um retorno miserável que demora mais que o esperado para retirar sua carta de alforria. Cenas que mostram o capitão do mato se igualando a um matador de aluguel, que agem a mercê do rico, realizando esses trabalhos pelo fato de precisarem sustentar uma família. O filme também mostra que o ser humano não age pelo bem do próximo, como pelo fato de demonstrar boas ações, a sempre um interesse particular.
Ações, ONG”s que deveriam realmente ajudar o próximo será que fazem isso mesmo, ou tudo não passa de interesses particulares ou governamentais, desvios de milhões para a utilização de si próprio. Se todo o dinheiro brasileiro fosse usado de forma correta e houvesse menos corrupção, garanto que a miséria hoje seria muito menor. Se empresas se preocupassem com o meio ambiente e fizessem mais em beneficio do mais necessitado o Brasil seria um país de primeiro mundo.