Resenha Psicologia da Saude coletiva 1 1
Aluna:
Fortaleza
Março
2015
RESENHA DE: BENEVIDES, Regina. A psicologia e o sistema único de saúde: quais interfaces?.Psicol. Soc., Porto Alegre , v. 17, n. 2, Aug. 2005 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822005000200004&lng=en&nrm=iso>. access on 29 Mar. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822005000200004.
No artigo, a autora buscou discutir a relação da Psicologia com o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, pontuando a importância dos modos de fazer acontecer as políticas públicas. Para isso, teve o intuito de refletir criticamente acerca da separação fortemente presente entre clínica e política, prática frequente entre os Psicólogos. A autora ancorou seu artigo nos três princípios para a construção de políticas públicas em saúde que seriam o da inseparabilidade, o da autonomia e co-responsabilidade e o da transversabilidade. A autora aponta que ainda no campo da Psicologia não se é muito frequente discutir acerca da saúde pública e dos modos de intervenção do Psicólogo que seja de forma que ultrapasse os modos tradicionais. Dessa forma, a intenção maior da autora é de pensar acerca de uma modo de contribuir na construção de uma saúde pública possível que gere mudanças reais nesse campo. Uma das questões apontadas pela mesma é a de que costuma-se fazer polarizações quando se discuti acerca de políticas públicas. Polarizações presente são as de sujeito/indivíduo de um lado e o social, desejo e a política de outro. Ou seja, há um paradigma existente em que ciência e política são polos opostos e que as práticas da psicologia não devem tratar de questões políticas. É posto de um lado o campo do desejo como da ordem do individual, do sujeito e a política como da ordem do social, da coletividade. Portanto, como a autora aponta, havendo um processo de despolitização, pois os psicólogos