Resenha psicodiagnóstico
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
UNIDADE ACADÊMICA DE PSICOLOGIA – UAPSI
DISCIPLINA: TEAP II
DOCENTE: MONILLY RAMOS
DISCENTE: RAYANE DANTAS DOS SANTOS
RESENHA
Garcia Arzeno e Ocampo (1999) caracterizam o psicodiagnóstico como uma pratica bem delimitada, cujo objetivo é obter uma descrição e compreensão mais profunda e completa possível da personalidade total de um paciente ou de um grupo familiar. Abarca os aspectos pretéritos, presentes (diagnóstico) e futuros (prognostico) dessa personalidade. O psicodiagnóstico tem uma importância significativa, não só quanto à conclusão diagnóstica, mas principalmente quanto ao modo de o psicólogo acolher o paciente, relacionar-se com ele, dimensionar de fato suas dificuldades sem torná-las o objeto único de suas investigações.
“O essencial na geração da crise é o fato de o indivíduo se ver frente a uma situação nova vitalmente transformadora” (SIMON, 1989). Pode ocorrer que o paciente procure delegar ao profissional toda a responsabilidade de chegar a uma compreensão e explicação plausível sobre o que está lhe acontecendo, baseando-se na crença de que somente ele tem o saber e o poder de fornecer sugestões úteis. O sofrimento leva o paciente ao psicólogo como relatado no caso de M., exposto no texto de Christina Menna Barreto Cupertino. M. era a mãe de A. e levou seu filho para fazer um psicodiagnóstico, pois alegava que seu filho tinha um Q.I. superior ao normal e por isso tinha problemas de aprendizado e de relacionar-se socialmente. Em entrevista com M. a psicóloga conseguiu detectar uma demanda terapêutica muito maior vinda da mãe do que propriamente do seu paciente A. Vindo de outros psicólogos e médicos M. se comportou como se esperasse a confirmação de suas hipóteses sobre seu filho, o que não aconteceu e afetou determinantemente a sua relação com a psicóloga e um possível processo de intervenção terapêutica que poderia ser feito.
Ocampo e Garcia Arzeno consideram que é