Resenha Processo Hist rico
“De frente com a morte: quando só nos resta confortar”
Resumo
O texto é uma narração de uma história vivenciada pela autora, a morte de sua mãe, que era uma paciente oncológica. Ela se ver em choque, quando não consegue permitir que sua mãe viva sua morte, mesmo com enfoque holístico que possui como enfermeira. Durante a narração, a autora reflete sobre a prática de Enfermagem, em especial a sua, dando ênfase à assistência no processo de morte – morrer.
Resenha
No texto lido a ênfase maior se encontra na atuação da Enfermagem no processo de morte dos pacientes. A priori a Enfermagem é uma arte e uma ciência que visa o cuidar humano como um todo, transcendendo somente a perspectiva do cuidar físico; dessa forma, a Enfermagem também é responsável pelo conforto do paciente terminal, seja por pequenos gestos de carinho e atenção às necessidades mais complexas, como a aplicação de intervenções farmacológicas e demais terapias.
Segundo Wanda Horta, a Enfermagem é “gente que cuida de gente”; o cuidar deve ser uma experiência vivida pelo profissional além de ascender à esfera puramente técnica, pois as
esferas sociais e psicológicas têm influência bastante significativa no bem-estar do usuário do serviço. O mundo moderno exige uma Enfermagem holística, humana e científica, distinguindo daquela que usava o modelo biomédico como respaldo para seus atos. Olga, no texto lido, faz o seguinte comentário “[...] nos dois dias de internação que antecederam a morte de minha mãe, só me restou passar-lhe conforto e amor.” (grifo e itálico nosso). A Medicina tem limites, que são proporcionais ao conhecimento existente, suas terapias farmacológicas não podem curar todas as doenças, nem aliviar todos os males; todavia cabe a Enfermagem o acompanhamento geral do paciente, mesmo se o prognóstico for de óbito, ainda caberá a esta arte, o cuidar e o confortar, as penúltimas atuações de Enfermagem sobre o paciente (o último será o cuidado do corpo pósmorte).
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