Resenha problemas da Amazônia

FCAT- FACULDADE DE CASTANHAL
QUESTÕES DA AMAZÔNIA
PROF.º TIAGO MARTINS

RELATÓRIO

DISCENTE: JÔSIEL FERREIRA
FCAT- FACULDADE DE CASTANHAL
QUESTÕES DA AMAZÔNIA
PROF.º TIAGO MARTINS

RELATÓRIO

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da Disciplina: Questões da Amazônia do Curso de Direito, 10º semestre – FCAT, ministrada pelo Professor Tiago Martins.

DISCENTE: JÔSIEL FERREIRA
“O Ajo repousa”1

Poderia iniciar minhas reflexões diretamente tratando sobre o assassinato de mais uma missionária na Amazônia. Entretanto, peço permissão para um breve parêntese. Quando tratamos de assassinatos por motivos ligados à terra na Amazônia, temos uma ligeira impressão que estamos diante de práticas culturalmente impregnadas no imaginário coletivo da região. Não é de hoje, e nem de ontem, que observamos a violência a ser utilizada como motor histórico dos processos de ocupação local.
Historicamente, tais processos que levaram à “dominação da floresta” foram pautados em atitudes desmedidas de agressão. E para tanto, a selvageria aplicada não se restringiu aos índios, negros, caboclos, sem terras e todos aqueles marginalizados nos “processos de ocupação” agrária da Amazônia. A bestialidade foi/é biológica, política, econômica, social, religiosa e cultural.
O assassinato da missionária Dorothy Stang revela a nível planetário como se faz reforma agrária no Brasil; expõe séculos de tradições de barbárie para com a floresta e o homem; deixa à mostra o cano da arma que teima em sobrepor o judiciário. Neste caso e, em outros, como se fosse um balcão da morte, onde os insatisfeitos com o “direito de acesso à terra”, fazem consórcios para capitalizarem verbas destinadas ao pagamento de assassinos; onde “encomendar” uma morte significa a pretensão equivocada de antecipar os efeitos da justiça, sem trânsito em julgado a encomenda e sentenciada.
Ao assistir o documentário, temos a sensação de raiva,