resenha portugal como destino
Segundo Lourenço “A realidade efetiva de um povo é aquela que ele é como ator do que chamamos história. Mas o conhecimento – em princípio impossível ou inesgotável – da realidade de um povo xxzenquanto autoconhecimento do seu percurso, tal como a historiografia o propõe decifrar não cria e nem pode criar o sentido desse percurso.” (página 90).
Um povo vive do seu futuro no tempo imediato, pois a história faz parte do passado e não participa do presente, mas proporciona uma identidade em que o destino é criado.
Portugal nasceu com um largo passado e uma ampla história, sendo que seu nascimento como Estado se deve ao movimento geral da reconquista cristã sobre o Islão, porém sua identidade do cristianismo só nasce no século XVI com o poema “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões.
Portugal teve um destino permanente com relação aos Estados da Europa, pois este se conservou um país independente politicamente.
E apesar da sua independência política o catolicismo sempre esteve presente no país tendo como representação simbólica de que Portugal é a Cruz de Cristo influenciando muito a cultura portuguesa, porém não é desta fé que a nação vive atualmente devido ao sentido mais vago que o conceito de religião se tornou atualmente.
Devido ao combate com o Islão, Portugal se atrasou no processo de desenvolvimento da Europa.
Segundo Lourenço "... Portugal entrou num tempo histórico que lhe alterou não só o antigo estatuto de pequeno reino cristão peninsular, entre outro, mas a totalidade da sua imagem. Em sentido próprio e figurado passou a ser dois, não apenas empiricamente mas espiritualmente. Camões que conferiu a nova idade de Portugal a sua máxima expressão simbólica e épica, conhecedor desses "dois