Resenha Pensamento Sistêmico
Por se tratar de uma obra que traz como referência principal o preconceito racial e social, o filme Crash – No limite, já nasce inserido na classificação de drama pós-terrorismo. A tensão e insegurança da população americana, após as explosões das torres Gêmeas, fez surgir no meio artístico uma necessidade de motivar o publico a se abrir para o dialogo e para o entendimento. Apesar de trazer cenas onde a agressividade a intolerância e o medo são percebidos em todos os núcleos, o filme traz uma mensagem bastante positiva e motivadora, pois leva o público a repensar atitudes, que quando vividas não são percebidas tão claramente, quanto na trama.
Sinopse
Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.
Resenha
O filme é dividido em módulos separados e independentes, que ao desenvolver o tema, formam uma rede de conexões muito clara, onde de alguma forma todos os personagens se envolvem direta e indiretamente. Uma cena bastante fácil de demonstrar esta idéia é a abordagem policial realizada no veiculo do diretor de cinema e sua esposa, ambos negros, que sofrem com o abuso de autoridade de um determinado policial branco, a cena é bastante forte e traz um sentimento de angustia e impotência tanto para os telespectadores quanto para os atores. Após a liberação do casal a esposa bastante nervosa critica o marido por se manter alheio aos acontecimentos e não defendê-la do abuso, os dois discutem e os ânimos ficam tensos. Algumas cenas depois, o mesmo policial que molestou a esposa do diretor de cinema, a salva de um acidente de