Resenha Pedagogia da Autonomia
O autor afirma que ensinar não é transferir conhecimento, e no primeiro capítulo faz crítica ao ensino bancário, baseado na transmissão de um conhecimento hierárquico, onde o professor é o centralizador do conhecimento, o que lhe confere poder e autoridade, e neste processo o educando é apenas um subordinado, o que faz que ele tenha um comportamento acrítico, ele defende a tese de que “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”
O ensino bancário, segundo Freire, deforma a necessária criatividade do educando e do educador. A curiosidade deve ser ingênua e buscar o conhecimento epistemológico, por isso o autor defende que a postura do educador deve ser exemplar, tanto na sua fala, como na sua postura. A posição assumida pelo educador dentro da sala deve condizer fora dela também.
Porém, o autor deixa bem claro que a posição do educador deve ser humanizada, capaz de reconhecer que comete erros e que é um ser inacabado, desprovida de um poder que oprime o educando, ele não pode ter uma postura de monopolizador do saber. Freire fala de um relacionamento com o educando capaz de conhecer as realidades em que ele vive, sendo capaz de encorajá-lo para sua transformação pessoal, além do meio social em que ele está inserido e critca o educador que desrespeita o educando nas suas particularidades, o que foge à ética, além de causar danos morais e no processo criativo do educando.
O autor, como deixa bem claro o título da obra, defende com veemência a autonomia do educando e sugere a reflexão sobre a prática educativa-reflexiva, afirmando que formar