Resenha patrimônio histórico e cultural
Não se pode falar em patrimônio público histórico e cultural sem falar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O IPHAN foi criado pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, no governo do então presidente, Getúlio Vargas. É responsável por preservar a diversidade das contribuições dos diferentes elementos que compõem a sociedade brasileira. Isto implica em preservar, divulgar e fiscalizar os bens culturais brasileiros, bem como assegurar a permanência e usufruto desses bens.
Mas nem sempre foi assim, antes da criação do IPHAN muito se perdeu com a modernização das cidades. Mesmo depois da criação do instituto, para que fosse construída a Avenida Presidente Vargas, o próprio presidente decretou a lei de “cancelamento do tombamento de bens do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional” e com isso a demolição de duas igrejas e Campo de Santana.
É necessário que haja certa consciência da importância histórica e cultural dos patrimônios brasileiros. Existe inclusive certa negligência entre, políticos e empresários que não se importam com a preservação histórica da cidade e destroem prédios históricos para abrirem ruas e construir prédios. Mesmo com a presença constante do IPHAN, processos jurídicos, muito burocráticos e advogados caros dão conta do recado, e lá se vai mais um, ou melhor, menos um pedaço da história a ser demolido e perdido no esquecimento.
É válido lembrar também que patrimônio histórico não se resume só a patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes. É muito mais que isso temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. No livro “Patrimônio histórico e cultural” de Pedro Paulo Funari e Sandra de Cássia Araújo Pelegrini eles falam assim:
“(...) o jurista Joaquim Falcão