Resenha parques urbanos
Paisagismo
Parques Urbanos
Scalise, W
Balneário Camboriú, Agosto de 2012
Introdução
Dentre as possíveis formas de encontrar o equilíbrio entre o processo de urbanização e a preservação do meio ambiente, o parque urbano surge. Comentar sobre parques urbanos implica, primeiramente, em definir suas diferenças seja em dimensão, formas de tratamento, funções e equipamentos, incluindo os parques lineares. As funções que desempenham não se submetem a um padrão, pois, estão vinculados aos equipamentos, equipamentos culturais, esportivos e recreativos aos que possuem como atração principal os caminhos e as áreas de estar sob uma densa arborização. Essa diversidade é reflexo das necessidades do parque, do pensamento e do gosto de um grupo, de uma época. Os parques são equipamentos públicos urbanos difundidos a partir das experiências inglesas, francesas e americanas e das reivindicações da população por parques e áreas verdes na estrutura urbana.
Parques Urbanos – O Conceito O termo parque mostra a confusão conceitual que o aproxima de outros espaços livres como praça e jardim. São inúmeros os conceitos atribuídos à definição de parque, mas, em minha percepção o melhor conceito para o parque urbano é o estabelecido no trabalho do Department of Planning and Development e do Department of Park and Recreation da cidade de Toronto, Canadá, citado por BARTALINI “um grande espaço aberto público, localizado em torno de acidentes naturais, por exemplo, córregos, fazendo divisa com diversos bairros.” “Os limites principais de um parque urbano são ruas, sua organização espacial (paisagem) apresenta um equilíbrio entre áreas pavimentadas e ambiências naturais.” “O parque urbano pode abrigar o uso informal, de passagem, caminhos secundários de pedestres, esportes recreativos, centros comunitários, festivais, playgrounds, piscina, etc.” São ainda demarcados por uma pavimentação diferenciada