Resenha Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990.

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Caldas P.M., Vergara C.S., Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990.

Os autores têm como objetivo, por meio deste texto, mostrar que, apesar do funcionalismo continuar a expandir sua hegemonia no estudo das organizações, também existe vertentes que vão contra esse estudo e que devem ser analisadas mais a fundo: o interpretacionismo e os referenciais críticos. Primeiramente, devemos entender o conceito de funcionalismo que, segundo Hopeman (1977, p. 145) “se baseia em um sistema de classificação para a empresa segundo funções [...]. Como sistema de classificação o Funcionalismo esclarece os componentes de uma empresa e facilita uma compreensão de o que existe.”. Ou seja, o funcionalismo tem caráter objetivo, fazendo uma analise mais concreta da organização.
Criticando o objetivismo funcional, temos o interpretacionismo, que vê essa característica como limitante a organização. Segundo o texto analisado, as organizações surgem de ações, portanto devem ser analisadas subjetivamente devido a sua complexidade. Já a vertente crítica, questiona a regulação e o compromisso com a mudança social.
Os autores, então, fazem uma referência às teorias positivista e idealista e no que estas contribuem para o estudo das organizações. A primeira com características mais objetivistas, ou seja, “tem como principal característica o fato de se constituir a partir de uma concepção filosófica empírica, na qual acreditava que a capacidade básica de cada indivíduo estaria predeterminada em suas estruturas internas, inata” (Características da Psicologia Idealista (Objetivista e Subjetivista), 2009). Já a teoria idealista, está relacionada a abordagem subjetivista, que, segundo os autores, “parte da premissa de que a realidade última no universo repousa no espírito, na idéia, mais do que na percepção sensorial” (p. 68)
O artigo também apresenta os contrastes entre etnometodologia e o interacionismo simbólico. A primeira tem

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