resenha, nós que aqui estamos por vós esperamos
“Nós que aqui estamos por vós esperamos”
“Nós que aqui estamos por vós esperamos não” haveria forma mais contundente de começar essa resenha pessoal sem ser com o título do documentário sobre o qual irei dissertar. O titulo do documentário foi retirado pelo diretor Marcelo Masagão do arco de entrada de um cemitério o que de inicio acabou me dando um sentimento de morbidez, me fazendo crer que as cenas que estariam por vir seriam de um pesar ou de luto. Mas acabo me surpreendendo, pois logo de cara me deparo com imagens do inicio do século passado nas quais vejo atores vestidos representado deuses gregos. E bem evidente a representação de Dionísio dentre eles, que vem a ser o deus do vinho e das artes. Nesse momento já avia percebido que não seria bem o que eu esperava o documentário.
Deparei-me com o mundo moderno de tecnologia e arte nos seus primórdios. Imagens das primeiras fábricas, eletricidade correndo pelas ruas, fios de telefonias indo cada vez mais longe. Mulheres que deixavam de serem apenas donas de casa e objetos de cobiça e luxuria, para se transformar em mão de obra. O mundo começando a se comunicar. Referencias a Picasso que já era referencia nas artes plásticas, Freud que já trazia sua ciência sobre a mente humana ao mundo.
Vi as primeiras imagens de logística em construção de automóveis na fabrica da Ford com certo sorriso ao rosto, foi interessante perceber os avanços em questão de tempo para a confecção de um automóvel. Homens trabalhando de modo coordenado e coletivamente em um único produto.
Homens tentando superar a natureza e galgando as alturas e fracassando em tempo diferentes. A falha e indiferente ao tempo, mas se dobra ante a