Resenha nevermind
O que nós chamamos hoje como bandas alternativas ou alternative só foi possível graças aos caminhos que este álbum abriu e liderou, numa época em que o metal reinava no mundo do rock, o grunge conseguiu sobressair e mostrar sua força total na mídia, abrindo possibilidades para inúmeras bandas e até mesmo estilos a partir dali.
Quando lançado, o Nevermind possuía um som diferente de tudo que já havia saído até ali: Tendo influencias do punk e metal, suas músicas eram de acordes fáceis e poderosos com uma distorção tipicamente bruta e suja, suas letras eram geniais, profundas, acessíveis e particulares, o que geravam inúmeras interpretações do publico.
O destaque do álbum, não perdendo em qualidade e genuinidade para as demais faixas, vai com certeza para o hit “Smells Like Teen Spirit”. Sendo a música mais tocada e marcante da década de 90 “Smells Like Teen Spirit” começa com um riff limpo e agradável que logo se transforma inesquecivelmente no riff sujo, agressivo e não tão menos agradável (graças ao timbre guitarrístico típico de Kurt Cobain) que se tornaria o hino de toda uma geração. Em seguida viria a faixa “In Bloom”, sarcástica, traria de volta toda a sonoridade dos anos 70. Já “Breed” era uma total viagem ao mundo punk, com uma suja distorção e acordes rápidos. Triunfalmente em seguida viria “Lithium”, uma canção poderosa sendo quase mágica narrando em primeira pessoa sobre um colapso nervoso, um cara deprimido e isolado ou até mesmo de uma descrição marxista de religião