Resenha: napoleão mendes de almeida
Iório e Franco iniciam seu texto falando sobre a vida de Almeida, dizendo o quanto ele era purista e radical sobre a língua portuguesa. Apesar de Napoleão ter vivido em um período histórico bastante conturbado devido às crises econômicas e políticas, ele se colocou de maneira bastante critica e resistente em relação às mudanças ocorridas na Língua, pois não concordava com o estudo da linguística, já que, talvez, teria de mudar toda uma ideologia para que viesse a se colocar, novamente, em um lugar privilegiado perante a sociedade.
Napoleão acreditava que as novidades linguísticas afastaria o brasileiro da língua – mãe, criando uma nova língua, um português “abrasileirado”.
Iório e Franco tinham, como objetivo em sua obra, ressaltar a importância que Napoleão e sua obra – Gramática Metódica da Língua Portuguesa - teve dentro do seu contexto histórico, no século XX (1930 – 1945), e que apesar de ser bem tradicional e não ter estudos relacionados à linguística, é um livro bastante completo no que diz respeito à Lexeologia e à Sintaxe.
As autoras, para escrever sobre Napoleão, buscaram diversas fontes para embasar e realizar a análise sobre este consagrado professor, purista e filólogo. Também citaram estudos de Le Goff, Edith, Koerner, Asher e Matoso Câmara.
Como ponto inicial e referencial, usaram a Análise do Discurso para escrever sua obra. Pode-se verificar que se trata de um trabalho para um público específico, ou seja, indivíduos que tenham interesse em se aprofundar nos estudos da gramática.
Conclui-se, portanto, que o texto aborda as dificuldades do século XX, a importância da obra de Napoleão chamada Gramática Metódica da Língua Portuguesa naquela sociedade, e que hoje, apesar de estarmos no século XXI, a obra continua tendo um valor