Resenha morte ao rei
O filme mostra a Inglaterra no ano de 1645 como uma nação que está acabada de uma guerra civil que terminou. Os Puritanos derrubaram o Rei, ganhando assim a batalha contra uma administração falha. Aí entram dois “heróis”:General Fairfaix e o General Oliver Cromwell. A missão de ambos é unir e reformar o país. Fairfaix, quer uma reforma moderada enquanto Cromwell exige a execução do rei. O rei deposto acredita que seu reinado foi roubado por Fairfaix, que se encontra dividido entre a felicidade política e a esposa, Lady Anne. Oliver Cromwell e Fairfaix entram em descompasso por causa das intromissões de Anne, mas também por que Cromwell age cada vez de forma mais agressiva e brutal. Aliás, a agressividade sempre fora uma das grandes diferenças entre ambos. Acontecem então divergências por princípios e ambos tomam rumos distintos: Oliver assume o poder e Fairfaix retira-se para somente rever seu amigo antes da morte daquele. O século XVII é um acúmulo de questões procrastinadas e outras próprias do período. O crescimento populacional, a descoberta da América, a crise monetária e a consolidação dos estados ingleses e franceses fazem parte do cenário. São perceptíveis mudanças, transformações, limites e incertezas como em qualquer outro momento de crise. Há a miséria de todo um mundo que não faz parte da sociedade dos grandes acontecimentos, da sociedade de corte.
Em termos políticos, grandes alterações ocorreram e o comercio ou o modo de se relacionar através da economia ganhou muito sentido. Portanto, na primeira metade do século XVII, a crise se torna sintomática, não por um, mas por vários motivos. Limite, num sentido de falta, é um termo bastante específico para resumir este parágrafo.
No mesmo momento histórico um grande manto cobre e caminha junto com tudo o que acontece, trata-se do pensamento. Contudo, é o pensamento medieval, que de modo geral, ainda determinam e serve de amparo, sustenta quase sempre um emaranhado de ralações que poderíamos