Resenha Montesquieu

780 palavras 4 páginas
As relações de Montesquieu com outros filósofos e sociólogos advém principalmente dos ideais iluministas, formas propostas para estrutura de governo e influência no pensamento. Montesquieu seria, por um lado, um discípulo dos filósofos clássicos. Enquanto tal, desenvolveu uma teoria dos tipos de governo que, mesmo que difira, da teoria clássica de Aristóteles, se encontra ainda de acordo com o clima e a tradição desses filósofos. Ao mesmo tempo, Montesquieu seria um sociólogo que investiga a influência que o clima, a natureza do solo, o número de homens e a religião podem exercer sobre os diferentes aspectos da vida coletiva.
Montesquieu escreveu a primeira parte da sua obra antes da sua viagem a Inglaterra, numa época em que se encontrava sob a influência dominante da filosofia política clássica (a Política, de Aristóteles, era o livro essencial). Portanto sofreu influencia aristotelica, quando analisa nos primeiros livros (II ao VIII), sobre os três tipos de governo. Podemos identificar, em algumas páginas, referências a Aristóteles sob a forma de alusões ou de críticas
Montesquieu considerava que a democracia e a aristocracia, que, na classificação de Aristóteles, são dois tipos distintos, como duas modalidades de um mesmo regime chamado republicano, e distingue esse regime da monarquia. Para ele a monarquia, só foi automaticamente realizada nas monarquias europeias.
Essa teoria da separação de poderes em corrente tripartite, foi esboçado primeiramente por Aristóteles em sua obra “A Política”, em que admitia existir três órgãos separados a quem cabiam as decisões do Estado. Eram eles o poder Deliberativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário. Posteriormente, Locke em sua obra “Segundo Tratado sobre o Governo Civil”, concebendo o Poder Legislativo como sendo superior aos demais, que inclusive estariam subordinados a ele, quais sejam, o Executivo com a incumbência de aplicar as leis e o Federativo que, muito embora, tivesse legitimidade não poderia

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