Resenha Modernidade Líquida
Texto 04: ZygmuntBauman, Modernidade Líquida, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, páginas 7 a 22.
Curso De Especialização Em Gestão De Pessoas, IEC - PUC MINAS.
O autor dedica-se a análise dessa liquidez que aborda allguns tópicos, como a emancipação, a individualidade, o tempo e espaço, o trabalho e a comunidade.
Ele descreve com criatividade as mudanças sociais pelas quais passa a sociedade contemporânea em todas as situações, desde a vida pública ou privada, relacionamentos humano, o trabalho, estado e instituições sociais. Ele fala sobre a vida social e de suas conseqüências para o campo dos relacionamentos humanos através da metáfora usada pelo autor que é a “liquefação”.
Ao usar a metáfora, “a concretude dos sólidos, firmes e inabaláveis, derrete-se irreversivelmente, tomando, paradoxalmente, a amorfabilidade do estado líquido”, o autor diz que a solidez das instituições sociais vem perdendo espaço, de maneira cada vez mais rápida, para o fenômeno de liquefação.
Como conseqüência, vivemos um tempo de transformações sociais aceleradas, nas quais as soluções dos laços afetivos e sociais são o centro das atenções. A liquefação dos sólidos aponta um tempo de desinteresse, uma suposta sensação de liberdade que destaca o desamparo social em que os indivíduos moderno-líquidos tem se encontrado.
O autor descreve termo indivíduo como um crescente processo de individualização. O desprendimento das redes com sentimento de pertencimento social, incluindo a própria família vem caminhado em paralelo com o processo de individualização.
É clara a percepção de que ser ou sentir-se livre para ir, vir e o desapego é situação proporcional ao poder de consumo individual. Ter é ser e ser é estar. Na modernidade líquida não há obrigação com a idéia de permanência e durabilidade.
É possível ter a visão da sociedade contemporânea sem o fornecimento das suposições para romper com o cruel processo de liquefação da modernidade. A modernidade da sociedade vem