Resenha modernidade liquida
Tradução: Plínio Dentzien, Jorge Zahar Editor - Rio de Janeiro Copyright (c) 2000, Zygmunt Bauman Copyright (c) 2001 da edição em língua portuguesa:
Na obra, o autor relaciona os estados físicos da materia com as relações e contextos sociais. A liquidez se refere ao poder de mudança e adaptação; fluidez. Assim, a modernidade se apresenta como a mudança do sólido para o liquido. A partir da liquefação das tradições, crenças e do totalitarismo politico, a individualização e a liberdade se encontram visiveis e alcançaveis na sociedade. No entanto, na modernidade liquida, mesmo a liberdade depende de regras de sociedade e ações coletivas. No final da Segunda Guerra mundial a busca pela liberdade se via necessaria mas provocava medo pois era dificil entender como a libertação se distinguiria do Estado. Para Marcuse, ainda havia um despreparamento. No entanto, ser livre não depende do desprendimento das regras sociais. Na modernidade a liberdade advem da emancipação das crenças e integração de novos valores, no sentido em que o individuo pode agir através dos seus desejos, mas sempre sendo responsabilizado pelas suas ações. As regras e normas não se opõem a liberdade, pois estas são necessarias para a fluidez das relações sociais. Bauman diz que “O indivíduo se submete à sociedade e essa submissão é a condição de sua libertação”, que significa que o individuo se torna dependente da sociedade mas é beneficiado com ela. As normas são necessarias para encontrar os caminhos para os seus afazeres. O individuo modernizado estaria, em seu conceito incial ( de acordo com Marcuse), completamente livre, mas a partir daí surge necessidade da identidade imaginaria, a impulsionada pelo desejo. A modernidade se transforma em constante busca por realizações, assim como diz Bauman “Ser moderno