Resenha (modelo)
As autoras abordam assuntos como o mito da homogeneidade lingüística, a definição do falar carioca como "padrão nacional", a fonética, os sotaques sintáticos, normas e pluralismos da fala culta, entre outros.
A obra é composta de estatísticas, gráficos e mapas e informa o leitor em uma linguagem acessível apresentada em 73 páginas, dividida em 15 tópicos – alguns com 1 página e outros com 10: “introdução”, “uma visão geral do Brasil: o mito da homogeneidade”, “assumindo a diversidade”, “o falar carioca no conjunto dos falares brasileiros”, “sexo, idade e variação linguística”, “para uma caracterização dos falares brasileiros”, “a fonética da fala culta”, “os sotaques sintáticos da fala culta”, “normas, pluralismo etc.”, “traçando linhas imaginárias”, “voltando ao começo”, “cronologia”, “referências e fontes”, “sugestões de leitura” e, por fim, “sobre as autoras”.
Na introdução, as autoras referem-se à linguagem de uma forma geral, apontando a fala como elemento identificador das muitas diferenças entre os indivíduos: ”É na linguagem que se reflete a identificação e a diferenciação de cada comunidade e também a inserção do indivíduo em diferentes agrupamentos, extratos sociais, faixas etárias, gêneros, graus de escolaridade” (p.07). Dentre essas diferenças enquadram-se as de nacionalidade, de regionalidade, de classe social, escolaridade, faixa etária e sexo. Reconhecendo a fala como recurso principal para a caracterização dessas variedades, elas lembram que, muitas vezes a fala é motivo de discriminação e preconceito. No entanto, numa perspectiva lingüística, não se admite uma divisão de valores, ou seja, não se classifica uma língua, como superior, ou melhor que outra.
No item “uma visão geral do