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Resenha sobre o capítulo: “O espaço e a noção de totalidade” do livro: A Natureza do
Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção, de Milton Santos.
Resumo: Este trabalho é uma resenha sobre o capítulo: “O espaço e a noção de totalidade” do livro: A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção, de autoria de Milton
Santos. O texto analisa a questão da totalidade e das partes que formam o todo, em continuo processo de construção e reconstrução.
Palavras-chave: unidade, totalidade, processo

O autor inicia tratando da visão totalizante do mundo, que cabe ao geógrafo, que partindo de um saber próprio ele possa reproduzir as situações enxergadas, tendo como tarefa primeira delimitar o objeto de seu trabalho. A noção de totalidade constituiria em elemento fundamental para o conhecimento e análise da realidade. Assim, segundo essa idéia, todas as coisas presentes no Universo formam uma unidade. A totalidade não seria apenas a simples soma das partes, pois as partes que a formam não bastariam para explicála, pois é a própria totalidade que explica as partes. E nesse pensamento estamos buscando aprende a realidade do todo. E observa-se que a totalidade está sempre em processo de se desfazer e seguidamente voltar a fazer-se, buscando constantemente se renovar, para de novo se tornar um outro todo. Cada nova totalização cria, no processo histórico, novos indivíduos, dando novas formas ao velho conteúdo, e conduzindo da velha a nova totalidade, constituindo a base do conhecimento dessas duas formas da realidade. Os fragmentos de totalidade continuam a integrar a totalidade, ocupando os objetos com sua essência e atividade, sempre com a função de totalidade. Na totalidade, cada individuo seria apenas um modo da realidade, uma maneira de ser, na qual ele reproduz o todo existindo apenas com relação a esse mesmo todo. Tendo a essência se transformar em existência e o todo em partes, a totalidade se dará de forma específica, chegando a história real com seus símbolos.
Sendo