Resenha Miolo

Resenha: A Miolo no mercado de vinhos da China

Este artigo relata os desafios iniciais da Miolo Wine Group (MWG) na sua inserção no mercado de vinhos da China, que apesar de apresentar algumas surpresas, pode apresentar boas oportunidades. A Miolo é a maior fabricante de vinhos do Brasil, e para ampliar os negócios fora do país, foi necessário adequação aos costumes das regiões exploradas.
A história da Miolo começa em 1897, quando Giuseppe Miolo adquire um lote na serra gaúcha, desde então apresentava-se como uma pequena empresa familiar, tornando-se comercial apenas em 1990. Hoje detém cerca de 40% de market share dos vinhos finos nacionais.
No entanto, a empresa obteve a maior parte de seu crescimento na última década, quando investiu fortemente na produção, distribuição e promoção de seus produtos. A Miolo possui acordos de joint ventures internacionais em paises como Chile, Espanha, Argentina, França e na Itália.
O mercado da China é considerado um bom negócio a ser explorado, visto que a produção moderna de vinhos decorre de participação estrangeira. Um dado importante é que em 2010, 65% do vinho consumido na China era importado. Ainda segundo a diretora de exportações da Miolo, o consumo de vinho na China cresce gradativamente, e além disso o governo chinês zerou a alíquota para importação de vinhos, a fim de promover a bebida no país.
A decisão pela entrada no mercado chinês se deve ao dinamismo da China em todos os setores. Após diversos estudos de como entrar no mercado local, surgiu o contato com a empresa Ningbo Ke Peng, que demonstrou interesse em representar exclusivamente a marca Miolo. Esta empresa assumiria parte da responsabilidade em promover a marca, visto que detinha o conhecimento do mercado chinês.
Assim, esta empresa abriu uma loja conceito em Xangai, com espaços acolhedores e localizada em uma zona nobre da cidade. Apesar de ser novidade no mercado chinês, os vinhos brasileiros despertaram a simpatia de quem os degustou.
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