Resenha milicias
Uma novela escrita em folhetins entre 1852 e 1853 que prendia a atenção dos leitores com capítulos independentes, curtos e envolventes.
Este é o começo do clássico da literatura brasileira “Memórias de um Sargento de Milícias”, escrito por Manuel Antônio de Almeida, como já dizia no começo do livro “No tempo do Rei”, ou seja quando a Coroa Portuguesa se escondia no Brasil.
Com uma narração revolucionária e enredo tentador, o livro não era simplesmente mais um romance na literatura brasileira e sim um grande passo para as obras posteriores a essa, mostrando o “sangue puro” do brasileiro, com retoques da malandragem tipicamente nacional e que mostra as aventuras e desventuras de Leonardo, jovem abandonado pela família e que encontra abrigo em seu Padrinho e Madrinha em Portugal.
Uma História envolvente e que mostra o porque que é considerada uma obra de literária clássica brasileira.
Resumo Memórias de um Sargento de Milicias
O pequeno Leonardo é uma criança insuportável, que é abandonado pela mãe, que foge para Portugal com um capitão de navio, também abandonado pelo pai, encontra no padrinho o seu protetor. Dono de uma barbearia e que tem guardada uma boa soma em dinheiro. Dinheiro “roubado” de uma herança que um Capitão havia deixado para a sobrinha.
A história se passa no começo do século XIX e apesar do nome “Memórias de um sargento de Milicias” a historia não é narrada por Leonardo, mas sim por um narrador onisciente em terceira pessoa.
Apesar de na suas aventuras e desventuras, Leonardo sempre se sobre sai livre sem um arranhão praticamente graças aos seus protetores.
O major Vidigal era o rei absoluto, o árbitro supremo de tudo que dizia respeito a esse ramo de administração o controle da cidade se encontrava em seu poder.
Duas forças de tensão movem os personagens do romance: ordem e desordem, sendo a Ordem dada como a estabilidade social ( afigura do major Vidigal, a comadre, dona Maria e o compadre) e a desordem é