Resenha Milagre Econômico Brasileiro
O Milagre Econômico ocorreu no período de 1968-1973. Este período foi denominado assim devido as altas taxas de crescimento do produto brasileiro e ao mesmo tempo uma relativa estabilidade dos preços. Um dos responsáveis por tal mudança foi Delfim Neto, que comandava a economia no Governo de Costa e Silva, no princípio.
Neste período, a taxa média de crescimento foi acima de 10% a.a., enquanto a inflação permaneceu entre 15 e 20% a.a.. Essa performance ocorreu também devido às reformas institucionais que ocorrera, pois haviam condições necessárias para aquecer a demanda. Além disso, a situação econômica mundial era favorável ao comércio e a empréstimos.
O objetivo principal do governo já em 1967 era exatamente o crescimento econômico e a contenção da inflação, que na época era aceitável num patamar entre 20 e 30% a.a.. Um ponto importante para alavancagem da economia foi a identificação de uma das causas dos gargalos na economia – A inflação de custos. Com isso, o governo voltou a investir e facilitar o crédito adotando uma política monetária expansionista. Vale ressaltar que a política quanto aos salários não foi expansionista, já que o salário é considerado um elemento de custos e então uma parcela significativa da população teve seu real poder de compra diminuído. Foram criados órgãos controladores dos reajustes nos preços – CIP (Conselho Interministerial de Preços) e CONEP (Comissão Nacional para Estabilidade de Preços) – que aprovariam ou não qualquer aumento de preços.
No governo Costa e Silva foi estabelecido um plano para o crescimento da economia no período de 1968 a 1970. No início, o objetivo do plano era ser auto-sustentável, porém também foi estendido para o mercado externo, pois o crescimento da economia internacional estava muito alto e elevou o comércio no mundo, além da falta de bens de capital, mão de obra, tecnologia e etc. que o Brasil enfrentava, fazendo com que o governo criasse incentivos para