Resenha - miguel reale - capitulo XXXV

1380 palavras 6 páginas
A respeito da interpretação tricotômica do direito, existem diversas perspectivas, assim Reale cita Emil Lask, Frederico Munch e Gustav Radbruch, todos da escola sudocidental alemã. Lask conclui que a filosofia do direito deve precaver-se por dois caminhos, pois para ele, após uma analise profunda do historicismo, afirma que, o direito natural quer extrair magicamente do substrato empírico, assim " O primeiro, destruindo a autonomia do empírico pela hipostasização do valor, incorre no erro da a-historiecidade; o segundo, olvidando o valor das normas intemporais, destrói a possibilidade mesma de toda Filosofia e de uma concepção do mundo" (LASK apud REALE, 2002, p. 515).
Partindo da antítese entre valor e realidade em que se debatia neokantismo e tentando supera-la, Reale cita Emil Lask , pois este recorre ao mundo intermédio da cultura, incluindo o direito, que pode ser estudado sob a tríplice perspectiva, como a realidade impregnada de significações normativas e objetivas, como um fato social, ou ainda como valores ou significações, assim a solução a presentada é esquematizada em torno da categoria de cultura.
É importante salientar a distinção feita por Jellinek entre teoria social do direito e jurisprudência:

Essa contraposição ou antagonismo entre realidade e significação, entre ser e dever ser só se justifica, diz ele, à luz de uma concepção sistemática das ciências culturais; mas uma compreensão histórica da cultura implica o reconhecimento de uma correlação: há um dever ser para o filosofo de direito como tal, cujo caráter dimana de uma validez absoluta, em uma instancia supratemporal; e há um dever ser para o cientista do direito, que depende de um dado empírico, da vontade da comunidade como momento de sua validez concreta. ( JELLINEK apud REALE, 2002, p. 517)

Além disso, é o momento do dado empírico do existente de fato não e relevante apenas para a doutrina do ser direito como parecem pensar Jellinek e outros mas também para a

Relacionados

  • Anotações
    240676 palavras | 963 páginas
  • Livro - Filosofia do Direito Miguel Reali
    251368 palavras | 1006 páginas
  • livro miguel reale
    237683 palavras | 951 páginas
  • direto
    251368 palavras | 1006 páginas
  • Direito
    251368 palavras | 1006 páginas
  • Filosofia do direito - Miguel Reale
    251483 palavras | 1006 páginas
  • Miguel Reale Filosofia Do Direito
    251368 palavras | 1006 páginas
  • Teoria dos Objetos
    251368 palavras | 1006 páginas
  • Filosofia do Direito
    251368 palavras | 1006 páginas
  • Direito: Miguel reale
    251368 palavras | 1006 páginas