Resenha metalurgia da soldagem
Resenha do livro Metalurgia l da Soldagem Elaborado, traduzido (parte) e adaptado por Cleber Fortes – Engenheiro Metalúrgico, M.Sc.Assistência Técnica Consumíveis – ESAB BR Internet acesso 07/07/2010. |
Neste manual os autores se preocupam em mostrar as diferenças da metalurgia da soldagem e da metalurgia convencional, mas explicam que um entendimento da metalurgia da soldagem necessita de um amplo conhecimento da metalurgia geral. Por esse motivo, são descritos primeiramente alguns conceitos da metalurgia geral e depois são discutidos conceitos da metalurgia da soldagem.
Os autores explicam também a origem dos metais, o processo de extração e alguns processos químicos que ocorrem na fabricação do aço. Esclarecem que este estudo não é uma abordagem científica e seu principal objetivo é apresentar informações básicas no âmbito tecnológico
O metal proveniente do alto-forno é denominado ferro-gusa e é empregado como um material intermediário para posteriores processos de refino.
À medida que o lingote se solidifica, uma camada de ferro quase puro é formada nas paredes e no fundo da lingoteira, e praticamente todo o carbono, fósforo e enxofre segregam no núcleo do lingote. O oxigênio forma com o carbono o gás monóxido de carbono (CO) que é aprisionado no metal em solidificação na forma de bolhas que desaparecem durante o processo de laminação a quente. A principal vantagem dos aços efervescentes é a superfície livre de defeitos que pode ser produzida com a ajuda da camada de ferro quase puro.
A maioria dos aços efervescentes é constituída de aços de baixo carbono contendo menos de 0,1% desse elemento.
Aços parcialmente desoxidados regulam a quantidade de oxigênio no metal fundido pelo uso de uma pesada tampa que é travada no topo da lingoteira depois de permitir que o metal atinja um leve grau de efervescência. Aços parcialmente desoxidados contêm uma composição mais uniforme no núcleo