Resenha Mercosul PPSA

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Rodrigo de Lima Felipe RA:11104913

Acerca da palestra-exposição: “O Futuro do Mercosul”

No dia 9 de junho de 2015 estiveram no auditório principal do campi São Bernardo da UFABC o Alto Representante do Mercosul, Dr. Rosinha, o Secretário Geral da Presidência da República, Ministro Miguel Rosetto e o Diretor do Departamento de Mercosul do Itamaraty, Reinaldo Salgado. Eles expuseram um pouco da trajetória do bloco ao longo dos últimos 20 anos, distinguindo duas fases por suas diretrizes no plano das relações internacionais, a primeira fase caracterizada pela política neoliberal, atrelada à proposta da ALCA em 1994, e a segunda fase caracterizada pelo ponto de inflexão no plano político dos países da América Latina, em especial o chamado Cone-Sul, uma sucessão de líderes progressistas eleitos democraticamente tendo como ponto inicial a vitória de Hugo Chavéz na Venezuela em 1998. Segundo os palestrantes, o Mercosul teria surgido num contexto neoliberal, seria um mecanismo de adaptação pra abertura completa do mercado num prazo de 10 anos, com a promulgação da Alca, no entanto verificou-se um esgotamento da estratégia neoliberal que culminou nos governos progressistas de oposição no início do século XXI e foi esse movimento que deu início á “segunda fase” do Mercosul, agora baseado nos preceitos da integração como forma de buscar maior autonomia relativa, maior poder de barganha e superação das assimetrias e desigualdades. A consolidação do bloco se dá, ironicamente, com a negação do seu instrumento criador, a Alca. Os três palestrantes, de modo geral, reforçaram bastante a necessidade de um fortalecimento do bloco, que sofre um esvaziamento desde a crise de 2008, como ferramenta importantíssima para o desenvolvimento não só do Brasil, mas da região como um todo. Rosetto reforçou que apesar dos avanços relativos se compararmos com a primeira fase do bloco as lacunas ainda são enormes, há pouco espaço pra articulação política, aqui ele sugere uma

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