Resenha Melhores Práticas na Estimativa de Capital
Resenha: “Melhores práticas” na estimativa do custo de capital: levantamento e síntese
Ao longo do tempo, avanços teóricos em áreas como diversificação de carteira, eficiência de mercado e precificação de ativos, convergiram em recomendações atraentes sobre o custo de capital para uma corporação.As escolhas divergentes em uns poucos elementos-chave podem levar a larga disparidade no custo de capital estimado.
O objetivo do texto é apresentar evidências de como algumas das empresas mais sofisticadas financeiramente e os analistas financeiros, estimam custos de capital.
1- Custo de Capital Médio Ponderado – WACC
Qualquer uso de capital impõe um custo de oportunidade aos investidores, ou seja, os fundos deixam de receber retorno de outro investimento de mesma qualidade e de mesmo risco. O custo de capital provê esse benchmark.
A fórmula de WACC inclui somente 3 fontes de capital, o custo componente de capital, o peso de cada componente como porcentagem de capital total, e a alíquota marginal do imposto corporativo.
Algumas observações devem ser feitas, como a de que os custos devem ser igual a taxa interna de retorno antecipada pelos investidores, os pesos presentes na equação devem ser os de marcado, e não os históricos e o custo da dívida deve vir depois do imposto.
No cálculo do WACC o componente mais problemático é o custo de capital próprio, pois não existe uma contraparte observável para as ações, e isso induz os profissionais a contar com métodos mais abstratos e indiretos para estimar o custo de capital próprio.
2- Seleção da Amostra
Foi feito um trabalho com profissionais de sucesso solicitando uma explicação sobre a estratégia de cada empresa e foram reveladas várias diferenças sutis na prática de cada um.
Foram usadas amostras de corporações na crença que eles tivessem motivação em computar o WACC e resolver muitas das questões por si próprios. Foram escolhidas um relatório de pesquisa, Creating World Class