Resenha manual de psicologia jurídica para operadores do direito
O termo psicologia veio para explicar o fenômeno do estudo da mente. Possui diversas atuações, mas se destaca por utilizar uma linguagem diferenciada. Segundo a APA – American Psychological Association há cinquenta e três (53) divisões atuantes na psicologia, destacandose entre elas: a Psicologia Clinica, a Educacional, a da Saúde, a Econômica, a do Consumidor, a Organizacional, a Social, a Hospitalar, a Comunitária, a Ambiental, a Esportiva e a Jurídica. Esta última voltada ao estudo comportamental do autor de delitos. Esta ciência é composta também por cinco (05) paradigmas teóricos: a psicanálise – que tem como referência nos estudos Sigmund Freud, a experimental – com destaque a Wundt, a comportamental – destacando-se Ivan Pavlov, John Watson e Skinner, a humanista com referenciais a Rogrers, Fromn, Maslow e Frankl e a gestáltica – referenciada por Kurt Koffka, Max Wertheimer e Wolfgang Köhler. Estes estão divididos em filósofos, sociólogos e psicólogos. Suas formas de trabalho possuem características individuais. Cada um, com base em sua necessidade específica, utiliza suas teorias e as emprega, obtendo assim os resultados esperados em cada tratamento. Como supramencionado, uma das áreas da psicologia é de suma importância ao estudo comportamental do ser humano. A psicologia jurídica atua numa área em que o comportamento do ser humano é analisado de forma investigativa, visando obter resultados coerentes para uma possível condenação e/ou absolvição. É neste estágio que a ciência jurídica se une à psicologia. A psicologia em sua totalidade é uma ciência voltada ao comportamento e as emoções do ser humano. Deste modo ela distancia-se do campo da realidade para buscar as respostas pretendidas baseando-se na realidade obtida por meio dos objetos concretos. Assim, podemos dizer que a psicologia ao vir