Resenha: lula o filho do brasil
Devo admitir que não sou a favor da postura “vi e não gostei”, porém com esse filme eu me sinto na obrigação de expor a minha real opinião, o filme em questão é basicamente um release a favor do protagonista. Se esse protagonista é o nosso presidente e o filme em questão entrou em cartaz num ano eleitoral, o terreno se torna espinhoso. O que deixa tudo mais difícil de engolir é que o longa é absurdamente puxa-saco do presidente. O protagonista é um sujeito perfeito, que sofreu muito na vida e mesmo assim conseguiu se dar bem. E a história foca única e exclusivamente no sofrimento. É “tadinho, ele apanhava do pai bêbado”, mas os seus próprios problemas com a bebida não são citados. É, ele perdeu a mulher e o filho ainda não nascido, mas nem tocam no assunto do filho que realmente nasceu (e foi fora do casamento). E pior, ainda deixam sugerido que o nosso presidente casou virgem! É tudo exatamente como deve ser para eleger alguém no Brasil. O sujeito é pobre, sofreu pra caramba, mas era uma boa pessoa, se esforçou e chegou lá. E quem se importa com suas propostas políticas? E quem garante que tudo que está no filme realmente aconteceu? Afinal segundo os produtores tudo é só uma ficção.
Bom, vamos falar do que realmente interessa, o espírito de liderança do nosso presidente que realmente é contagiante segundo o filme, mostra exatamente como um líder deve agir, diferentemente de Miranda Priestly do filme “O diabo veste prada” essa sim é um péssimo exemplo de liderança.
Com toda essa gravidade, quando vi a Glória Pires representando a mãe de Lula, admito ter mantido em meu coração a esperança que ela e o futuro presidente iam trocar de corpos em algum momento do filme para fazer-me rir um pouco mais (assim como no filme Se eu fosse você 1 e 2). Fugiria do estilo do filme, mas seria muito mais engraçado! Gostaria de comentar a conclusão do filme, mas infelizmente a mesma não aconteceu. Uma