RESENHA: LOUCURA DE FOUAULT

FACULDADE PROJEÇÃO
CURSO DE DIREITO
ARTUR ALEXANDRE OLIVEIRA
PSICOLOGIA JURÍDICA
EDIR 1BN
NARLA ISMAIL AKEL SILVA
11 NOV. 2013 JOSÉ LUIZ DE MATTOS BORGES

RESENHA: LOUCURA: QUESTÃO PSICOLÓGICA E POLÍTICA

FOUCAULT, MICHEL. A História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo, Perspectiva, 1997.

Michel Foucault nasceu em 1926 em Poitiers, no sul da França, numa rica família de médicos. Aos 20 anos foi estudar psicologia e filosofia na École Normale Superieure, em Paris. Entre suas principais obras estão História da Sexualidade e Vigiar e Punir. Foucault morreu de AIDS, em 1984.
Uma crítica muito forte à forma como a sociedade ocidental do século XIX até meados do século XX se relacionou com os desvios e os descontroles – comumente homogeneizados e enquadrados pela expressão loucura. Crítica à contestação do internamento como a única solução encontrada para lidar com a loucura e, ainda, o domínio exercido pelas concepções médicas em seu tratamento. A questão da doença mental, sob um enfoque psicológico, significa considerá-la como produto da interação das condições de vida social com a trajetória específica do indivíduo e sua estrutura psíquica. Essa ideia passa por diferentes abordagens desde as primeiras percepções até os dias atuais. A normalidade individual pode ser considerada como um produto social, à medida que o diagnostico é feito dentro de uma cultura imposta, além da relevância que os fatores sociais detêm sobre esta.
A doença mental é um mau funcionamento das atividades psíquicas, sendo esta, portanto própria ao individuo, porém que pode ser influenciada de alguma maneira pelo meio em que este se insere, bem como pelas circunstâncias emocional ou social as quais este se encontra submetido. A psiquiatria clássica considera os sintomas do distúrbio mental como sinal de um distúrbio orgânico. Isto é, doença mental é igual à doença cerebral. Sob as perspectivas psicológicas e da psiquiatria social destaca, que para a primeira às