Resenha livro - minority report
O presente artigo consiste em um estudo do filme Minority Report, - uma produção estadunidense que retrata o futuro alternativo da sociedade com o advento da modernidade e do progresso tecnológico – através do pensamento de Habermas e do pensamento de Giddens. Inicio com uma resenha da obra estudada e sigo posteriormente com uma análise desta utilizando os conceitos e a linha de pensamento dos autores mencionados, a fim de se obter um resultado satisfatório quanto à compreensão básica de suas teorias e sua aplicação na interpretação de situações.
Minority Report, filme produzido por Steven Spielberg, ano de 2002, é uma ficção que retrata como seria o mundo do futuro, onde os avanços da modernidade possibilitam a geração de um sistema criado para coibir a violência e proteger os indivíduos deles mesmos, ou melhor, de seu mal. Recebeu um acréscimo em seu título na tradução para o português: A Nova Lei. Se traduzíssemos literalmente o título teríamos: O Relatório da Minoria. De fato, esses são mesmo o sentido da trama.
A cidade é Washington, d.C., no ano de 2054. O detetive John Anderson (interpretado por Tom Cruise) é chefe do Departamento de Pré-Crimes, que está há seis anos em prática. Lamar Burges, criador e diretor do programa, defende a implementação deste a nível nacional, e, para tanto, é preciso provar à sociedade e ao governo de seu país que seu sistema é eficaz e, principalmente, infalível, sob a promessa de “assegurar que o que nos mantém seguros também nos mantém livres”.
O Departamento de Pré-Crimes consiste em um órgão de defesa privado que assiste a população da capital na prevenção de crimes que irão, até certo ponto, inevitavelmente acontecer. Isso graças a três jovens com sentidos paranormais, chamados de pré-cognitivos, que possuem o ambicioso dom de prever o futuro, antever assassinatos e outros crimes hediondos, minutos ou horas antes deles acontecerem. As imagens de suas visões