A primeira vez que o arquiteto Rem Koolhaas se envolveu seriamente no campo da estruta foi no Teatro de Dança, em Haia. A Biblioteca de Paris, permitiu que Rem identifica-se e tenta-se lidar com o que tem sido tradicionalmente absurdo e impossivel em relação as grandes estruturas. Há algo que interessa muito em uma grande estrutura : a forma como ,em qualquer uma delas, a distribuição de cargas aumenta a medida que nos aproximamos da parte inferior do edificio, de modo que, ao atingir o chao, a pessoa é literalmente bloqueada pelo legado estrutural e de instalações que vem de cima. É como ter que aceitar que entre 30 e 40 por cento do edificio escapam do nosso dominio, e simplesmente temos que engolir o tipo de lixo que os engenheiros de instalações entenderem como oportuno. Porem, o fato de trabalhar com Cecil Balmond e sua equipe da Ove Arup, tem incentivado muito o arquiteto Koolhaas. Rem tambem admira as ideias de Kahn, Mies : a minha única critia é que eles foram fatalmente atraidos pela ideia da ordem e a obrigação evidente de lidar com isso atraves da arquitetura. Rem acha que não há uma ordem global, mas ao mesmo tempo não compartilha a conclusão alcançada por um amplo espectro de pensadores comtemporaneos, especialmente os japoneses, que propoem que a arquitetura deve ser caotica por definição. Ultimamente, Koolhaas tem desenvolvido um maior interesse pela invenção. Na época, o arquiteto pensou que a única maneira de modernidade ser recuperada era insistir em uma perspectiva avançada sobre o seu outro lado : o seu populismo, sua vulgaridade, seu hedonismo. A única estrategia que ele poderia adotar era a de tirar algo que já estava lá, já existia e tinha sido bem sucedido. A intençao de Koolhaas poderia ser resumida como a de encontrar uma maneira de tirar proveito de todo esse lixo do sistema atual, onde até mesmo o sublime é possível.