resenha Leffa
Resenha da obra: LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas, APLIESP, n.4, p.13-24, 1999.
O artigo “O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional”, de Vilson J. Leffa, publicada em 1999, tem como objetivo resgatar parte da história, mostrando o contexto metodológico e político das línguas estrangeiras no contexto social, além de sugerir alguns caminhos para o ensino de línguas estrangeiras em nosso país.
No primeiro tópico Antes e durante o império, o autor explica que as primeiras escolas fundadas pelos jesuítas enfatizavam inicialmente o ensino de línguas clássicas e depois, com a chegada da Família Real, em 1808, o currículo da escola secundária começou a evoluir para dar ao ensino das línguas modernas como o inglês e o francês, um status como o das línguas clássicas. Porém, segundo o autor, o ensino das línguas modernas durante o império sofria com a falta de uma metodologia adequada e com problemas na administração. Além disso, Leffa afirma que foi também durante o período do império que a decadência do ensino de línguas estrangeiras iniciou-se, juntamente com a falta de prestígio das escolas secundárias. Assim, o número de línguas ensinadas permanecia o mesmo, porém o número de horas dedicadas à elas foram sendo pouco a pouco reduzidas até o final do império.
No tópico seguinte, intitulado Na primeira república, o autor informa que durante a república, a diminuição da carga horária dedicada ao ensino das línguas se torna ainda mais expressiva, uma vez que, devido ao anacronismo e a quase certeza das aprovações gratuitas, se tornava desnecessário estudar fielmente as línguas estrangeiras.
Adiante, no tópico A reforma de 1931, Leffa explica que em relação ao ensino de línguas, a reforma de 1931 trouxe mudanças quanto a metodologia de ensino, dando maior ênfase às línguas modernas, diminuindo a carga horária dedicada ao latim.
Segundo o autor, o grande destaque desta